O complexo de Angkor Wat no Cambodja não está na lista das 7 maravilhas do mundo, mas bem que poderia, tamanha a sua importância histórica e cultural para a humanidade.
Este complexo de templos esteve no topo da minha bucketlist por muitos anos de tal forma que quando marquei a minha viagem para o Sudeste Asiático, sabia que tinha que incluir uma passada no Camboja para visita-lo.
Cheguei lá com as mais altas expectativas e por incrível que pareça, todas elas conseguiram ser superadas. E garanto que se você for da trupe que valoriza monumentos históricos e oportunidades de entrar em contato com culturas exóticas também vai se apaixonar perdidamente pela atração!
São tantos templos para visitar, mistérios para resolver e história para absorver que a sua primeira sensação será de que é a experiência é mais do que você pode processar. Mas, calma, estou aqui para te auxiliar neste processo! 🙂
Tudo que precisa para ter uma excelente experiência em Agkor Wat e sair com a sensação de que realmente explorou os seus marcos mais importantes é planejar direitinho a sua visita e fazer um roteiro inteligente para otimizar seu tempo e energia!
E é justamente sobre isso que falaremos neste post preparado com muitas informações práticas, sugestão de roteiro pelos templos de Angkor Wat e uma introdução histórica bem rica e completa com as informações que precisa para fazer bom proveito da visita.
Vamos lá?
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INTRODUÇÃO
A ANGKOR WAT
O complexo Angkor Wat está situado no norte do Cambodja. Mais especificamente, na província de Angkor Wat que fica a menos de 6 km de distância de Siem Raep – uma das cidades mais visitadas do país e sede de um aeroporto internacional.
O complexo Angkor Wat é nada mais nada menos do que o maior monumento religioso do mundo espalhado em uma área de cerca de 200 km².
E por mais incrível que pareça, a dimensão atual de Angkor Wat não é nada comparada à do seu apogeu.
Estima-se que entre os séculos IX e XV, época de esplendor de Angkor Wat, a extensão da cidade foi de 3 000 km² com uma população meio milhão de habitantes!
Este números podem até não chocar muito o viajante moderno, mas eles fazem com que Angkor Wat seja considerado o maior assentamento pré-industrial da humanidade. Impressionante, não é mesmo?
Não a toa, o complexo foi considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1992 e é tão importante para o Camboja que seus contornos figuram na bandeira nacional.
Mas, vamos voltar um pouco no tempo para entender melhor sobre a história de Angkor Wat e o que a torna tão especial.
Pois bem, a cidade começou a ser construída no século XIII pelo rei Suryavarman II para funcionar como capital do Império Khmer, o qual dominou a maior parte da Indochina – região que se estende do leste da Índia ao sul da China e compreende o Vietnã, Laos, Camboja, Tailândia e Myanmar.
Pouco se fala deste império na educação formal do Brasil, mas a verdade é que ele foi muito prominente na Ásia e teve sede no Camboja.
Inicialmente a cidade foi construída com influências hinduístas e em homenagem ao deus Vishnu, já que à época essa era a religião oficial do Império. Mas, isso mudou com a posterior adoção do budismo como religião oficial durante o reinado de Srindravarman.
Por isso, ao passear por lá com olhos atentos (ou com a ajuda de um guia credenciado) você vai identificar esculturas, templos e detalhes com características típicas destas duas religiões.
Vai notar também que a cabeça de várias estátuas religiosas foram decapitadas, mas de maneira geral a coexistência das duas religiões imprssiona bastante. Para falar a verdade, o sincretismo religioso do monumento é um dos motivos que tornam Angkor Wat tão magnífico!
E durante os anos de apogeu do Império Khmer entre os séculos IX e XV, a cidade foi se expandido e anexando novos templos, moradias e vilarejos, ganhando uma enorme dimensão.
Até que, por razões desconhecidas, Angkor Wat foi completamente abandonada. E até hoje não se sabe o que causou o súbito declínio do complexo, muito embora existam algumas teorias a respeito.
Uma delas se baseia em uma epidemia grave que fez a população abandonar a cidade, outra na falta de água por conta da ausência de chuvas e outras focam na iminência de ataques estrangeiros, especialmente do Império Mongol.
Controversas a parte, o que se sabe é que a cidade foi rapidamente evacuada por volta do ano de 1430. E que em 1860 o francês Henri Mouhot oficialmente “descobriu” Angkor Wat na época de protetorado da França no Camboja.
Reza a lenda que o Henri estava caçando borboletas quando se deparou com as ruínas…fico imaginando a reação dele ao chegar por lá. Já imaginou encontrar uma maravilha arqueológica dessas?
Mas, esta é somente uma data oficial, já que em realidade alguns desbravadores europeus já haviam encontrado Angkor Wat antes do francês, mas foi durante o protetorado Francês que os trabalhos de restauração e conservação das ruínas foram feitos e por o ano de 1860 é considerad0 como o de seu descobrimento formal.
Infelizmente os esforços de restauração foram parados durante o Khmer Rouge, o período de violenta ditadura sob o comando de Pol Pot que assolou o Camboja no século XX.
Durante este período, o país foi fechado aos visitantes internacionais e o fim do budismo foi declarado seguido da execução de vários monges budistas. Uma tristeza!
E para completar, durante a Guerra Civil que se estendeu por 5 anos nos anos 70, várias relíquias e objetos dos templos foram saqueados e contrabandeados para outros países. E a moral da história é que anos 80 a situação do complexo Angkor Wat estava lamentável.
Mas, com a declaração de Angkor Wat como Patrimônio Mundial em risco pela Unesco, vários países e entidades somaram esforços para recuperar o complexo e em 2004 o complexo ficou “pronto” depois de excelentes trabalhos de restauração arqueológicas.
Pronto entre aspas porque muitas descobertas ainda são feiras no complexo, nos trazendo mais esclarecimentos sobre o Império Khmer e da história do Camboja de forma geral. E estima-se que há muito mais por vir nos anos seguintes!
Hoje, Angkor Wat representa o principal destino turístico do Camboja e um dos mais populares do mundo, recebendo mais de 2 milhões de visitantes por ano!
E não tinha como ser diferente, já que a atração é absurdamente rica em história e cultura e diferente de tudo que já se viu ou verá pelo mundo. Só vendo para crer!
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QUANDO VISITAR
E QUANTOS DIAS FICAR
A melhor época para visitar o Camboja é entre Novembro e Abril, durante o período considerado “estação seca” quando o as chuvas são raras e o clima estável.
E em relação ao melhor horário para visitar Angkor Wat, eu sugeriria começar os dias cedo de modo a “contornar” as multidões, diminuir o ritmo entre as 12 as 14 quando o sol está a pino e retomar quando a temperatura estiver mais agradável.
Também vale a pena assistir ao nascer do sol pelo menos um dia e chegar lá por volta das 5 da manhã, mas falaremos em detalhes sobre esta experiência nos tópicos seguintes.
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COMO EXPLORAR
TEMPLOS DE ANGKOR WAT
Siem Raep é a cidade-base para quem pretende visitar Angkor Wat pois tem uma estrutura bem interessante e está situada a cerca de 6 km da entrada do complexo.
E neste post aqui você pode conferir todas as dicas de Siem Raep, com sugestões de onde ficar, que comer e fazer por lá.
São várias as opções de hospedagem charmosas e baratas em Siem Raep e clicando aqui você pode fazer a sua reserva com tarifas imperdíveis e cancelamento gratuito.
E para fazer os passeios em Angkor Wat saindo de Siem Raep, recomendamos as seguintes opções:
Tuk-tuk
A opção mais recomendada e a que escolhemos para visitar o complexo é contratar o serviço de tuk tuks privados para fazer um roteiro pelos templos de forma personalizada e conveniente.
Com o serviço de tuk tuk você será buscado no seu hotel, levado para conhecer os templos e deixado na porta do hotel ou em outro local acordado no final do dia.
E a exclusividade do serviço garante que você faça as visitas no seu tempo e de acordo com os seus interesses. Melhor impossível!
O serviço de tuk tuk para um dia custa cerca de 15 a 20 dólares americanos e pode ser dividida por até quatro pessoas. Gorjetas são apreciadas, mas não mandatórias.
Você pode negociar com um motorista na rua, ou acertar diretamente com o seu hotel por questões de comodidade e confiança. E os roteiros são mais ou menos engessados, mas você pode tentar fazer alterações com o seu motorista a depender das suas prioridades.
Você também pode contratar um táxi para fazer o roteiro, mas saiba que ele vai custar o dobro do tuk-tuk. O benefício é ter ar condicionado durante os deslocamentos, mas para falar a verdade, o ventinho que faz na traseira do tuk tuk foi suficiente para nós.
É também possível contratar um guia para te acompanhar durante o passeio e o valor por este serviço é de cerca de 25 a 30 dólares por dia.
Vale a pena? Claro que com um guia você poderá aprender muito mais e aprender detalhes sobre a história e a estrutura dos templos que possivelmente não notaria por conta própria.
Por outro lado, não terá a mesma flexibilidade que o passeio por conta própria te garantiria, nem aqueles momentos de reflexões e de pausas pessoais.
Na dúvida, por que não fazer um dia de cada? E assim poder aproveitar o Angkor Wat com perspectivas diferentes.
EXCURSÕES EM GRUPO
Outra forma bem popular de explorar Angkor Wat entre aqueles que estão viajando sozinho ou querem economizar o máximo possível é fazendo o tour em grupo.
Várias são as agências que oferecem esses passeios e a maioria deles leva até 20 pessoas e têm roteiro e horários definidos. Para consultar valores e reservar o seu lugar nestes tours, você pode conferir o portfólio da Get Your Guide clicando aqui.
E se preferir um tour mais exclusivo e personalizado confira esta opção aqui super bem avaliada por viajantes de todo o mundo!
DE BICICLETA
Alugar uma bicicleta e percorrer os templos do complexo de Angkor Wat é uma experiência que parece super divertida à primeira vista, especialmente considerando que pode ser feita por menos de 3 dólares por dia!
Mas, quando se coloca na equação o calor intenso do Camboja (acredite, é muito muito quente) e as longas distâncias de pedalada dentro do complexo, as perspectivas sobre esta experiência mudam um pouco.
E a melhor novidade neste contexto é que as lojas que alugam bike estão disponibilizando bikes elétricas também, as quais chegam a até 30 km/h e poupam o esforço de pedalar no sol quente. Ao invés disso, você pode simplesmente aproveitar a viagem e fazer o roteiro no seu ritmo e para achar as opções só jogar no Google “siem reap ebike” e vai achar várias lojas por lá.
O único problema é que estas bikes requerem recargas de bateria e, embora haja postos de carregamento dentro do parque, essa é uma atividade que demora bastante e pode ser um pouco inconveniente. Na dúvida, certifique-se com o pessoal da loja a capacidade da bateria da bike e se dá para fazer o circuito que tem em mente!
Ah, e antes que me pergunte, scooters são proibidas dentro do complexo Angkor Wat, então esta não é uma alternativa viável.
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QUANTO CUSTA
VISITAR ANGKOR WAT
Embora o Camboja seja um país super barato para viajar, os ingressos para o Angkor Wat têm um preço bem “salgadinho” e contrastante com a maioria das atrações e despesas de viagem no país.
Mas, é claro, estamos falando de uma dos sítios arqueológicos mais visitadas do mundo e de um complexo que tem altos custos de manutenção e restauração. Então, nada mais justo que se cobre um valor justo por toda essa estrutura!
Os valores dos ingressos serão descritos abaixo, mas queremos salientar desde-já que a visita ao Angkor Wat vale cada centavo do valor cobrado. Pode confiar 🙂
São três as opções de tickets para o Angkor Wat:
1 dia com valore de 37 dólares americanos
3 dia com valore de 62 dólares americanos
7 dia com valore de 72 dólares americanos
O ticket mais indicado é o de três dias, já que este é o tempo ideal para explorar as mais renomadas atrações do complexo.
A venda somente é feita no posto de venda oficial que fica perto da entrada de Angkor Wat e a compra online não está disponível. O horário de funcionamento da bilheteria é de 4h30 às 17h30 e se você comprar o ingresso depois das 17 horas o passe só começará a contar no dia seguinte.
Informe ao responsável pela sua visita ao Angkor Wat (tours ou tuk tuks) que precisa comprar o ingresso e vai ser levado até a bilheteria para efetuar a compra dos mesmos.
E se estiver explorando o complexo por conta própria, saiba que o endereço da bilheteria é Angkor Enterprise, Street 60, Siem Reap, Campuchia, a aproximadamente 2 km da entrada do complexo. E que você precisa passar lá antes de entrar nas premissas.
Os ingressos são pessoais e intransferíveis e para evitar a comercialização dos mesmos, as fotos dos visitantes são tiradas na hora na bilheteria e impressas no ingresso.
Você deve portar os seus ingressos durante toda a sua visita em Angkor Wat, pois será cobrado em diversos pontos de controle ao redor do complexo.
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ROTEIRO EM ANGKOR
MELHORES TEMPLOS
Em primeiro lugar, vale salientar que você vai precisar de pelo menos dois dias para conhecer as atrações mais incríveis de Angkor Wat.
Mas, se possível, programe-se para dedicar 3 dias à exploração do complexo com calma, até porque vai ter que comprar o ticket de 3 dias (as opções de ingresso são de 1, 3 ou 7 dias) e certamente vai querer “fazer valer” o custo do bilhete, não é mesmo? 🙂
Pois bem, como já falamos, os passeios por Angkor Wat tem roteiros relativamente engessados e pré determinado, sendo os mais populares o roteiro grande e o roteiro pequeno e sobre eles falaremos a seguir.
CIRCUITO PEQUENO
Este é o circuito mais famoso e indicado para quem tem apenas um dia, pois nele se percorre os templos mais famosos do complexo. São eles o:
Angkor Wat, Bayon, Ta Keo, Ta Prohm, Banteay Kdei, Srah Srang e Phnom Bakheng
E a dica mais importante para este aproveitar o circuito da melhor forma é mudar a ordem das atrações e visitar o Angkor Wat por último no final da tarde, já que é o momento que ele fica mais tranquilo.
Como essa é a primeira atração dos tours em grupo, é comum que esteja sempre lotada no início da manhã e ao fazer o sentido oposto você poderá ter uma experiência muito mais incrível do que ir direto para lá de manhã.
Mas, claro, você só vai conseguir fazer isso se contratar um tuk tuk particular ou se decidir pedalar em bikes convencionais ou e-bike.
E já que estamos falando em “adequar o roteiro”, é bom destacar que o roteiro pequeno é comumente combinado com o espetáculo do nascer do sol em Angkor Wat, o principal templo do complexo.
Mas, indicamos que se tiver dois dias ou mais para explorar Angkor Wat, modifique um pouco a rota tradicional e assista ao nascer do sol no dia seguinte, combinado com o roteiro do circuito grande.
Isso porque, o primeiro dia é geralmente bastante intenso e se acordar as 4 para chegar lá às 5 da manhã (tem que chegar para garantir o seu “lugar ao sol”) vai ficar muito cansado no decorrer do dia e não vai conseguir aproveitar as atrações do circuito pequeno.
Então, a ideia seria começar o primeiro dia de exploração ao Angkor Wat indo direto para o templo Bayon que foi construído no século XII e um dos mais surpreendentes que você vai visitar no complexo (por que não dizer na vida?).
O templo Angkor Thom que significa “Grande Cidade” é também conhecido como Bayon e foi um dos meus prediletos pela riqueza de detalhes e peculiaridades em sua decoração compostas de rostos.
Sim, rostos gigantescos esculpidos em pedra nos pilares do templo com um sorriso em estilo monalisa e olhos virados para todas as direções do templo.
Esses rostos representam uma das figuras mais respeitadas do budismo, a Avalokiteshvara e foram esculpidos nas 51 torres do templo com 4 rostos cada virado para todas as direções.
Visitar o Angkor Thom é uma experiência no mínimo curiosa, mas eu classificaria como incrível e inesquecível por ser diferente de tudo que já vi pelas minhas andanças pelo mundo. Magnífico!
Não deixe de visitar as o Baphuon, Phimeanakas e o Terraço dos Elefantes que são estruturas anexas ao Angkor Thom. Este último era o local de exibição dos elefantes dos reis e de grandes eventos no apogeu de Angkor Wat.
Na saída, visite o Thommanon, Ta Keo e Chau Say Tevoda, templos que ficam em próximos ao Angkor Thom e apesar de bem pequenos merecem alguns minutos do seu roteiro.
Um destaque também vai para o Baphuon, no qual se pode apreciar uma estátua do Buda deitado com dimensões gigantes com os seus 60 metros.
Depois siga para o Banteay Kdei um templo que funcionou como monastério budista e tem uma belíssima decoração.
E como não podia faltar, chegou a hora do Ta Prohm, o famoso templo de Tomb Raider onde o filme com a Angelina Jolie foi gravado e conferiu uma fama imensa ao Angkor Wat.
O templo impressiona com as suas ruínas, esculturas e também pelas árvores impressionante que praticamente tomaram conta do local e crescerem as raízes sobre as estruturas do templo. Simplesmente incrível!
Depois, a recomendação é visitar o Srah Srang que representa um lago artificial criado no século X e que pode servir como local ideal para dar um descanso na maratona de templos.
No final da tarde, por volta das 3:30 ou 4 da tarde, siga para visitar o mais famoso templo, o Angkor Wat que dá nome ao complexo e foi o primeiro edifício construído por lá.
Com torres inspiradas na mística montanha Meru que de acordo com os textos hindus indica o eixo do universo, o Angkor Wat é um dos monumento religioso mais importantes do mundo.
Imponente e impressionante, o Angkor Wat tem dimensão enorme e vários corredores, escadas, câmeras e pátios que merecem ser exploradas com olhos curiosos. Não deixe de apreciar as imagens das esculturas que tomam paredes largas do templo.
Angkor Wat realmente merece toda a sua fama e é uma verdadeira pérola da humanidade e algo que se deve ver com os próprios olhos antes de morrer!
Se tiver tempo, pode explorar o Phnom Bakheng que fica super próximo ao Angkor Wat. E voilá, primeiro dia concluído com sucesso e trazendo memórias incríveis para o seu coração 🙂
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CIRCUITO GRANDE
O circuito grande percorre cerca de 26 km e foca em templos mais afastados de Angkor Wat. São eles:
Preah Khan, Neak Pean, Ta Som, East Mebon, Pre Rup
Você vai começar este dia assistindo ao pôr do sol no Angkor Wat, o qual requer um alarme definido para as 4 da manhã de modo a chegar lá por volta das 5.
O sol só vai nascer meia hora depois, mas o local fica tão, mas tão lotado de turistas que vale a pena chegar com antecedência para garantir um lugar legal para apreciar o espetáculo – que é realmente fantástico.
Há algo mágico em observar o sol colorindo o céu e despontando nas torres de Angkor Wat em toda a sua magnitude. Pode ser cliché e super lotado, mas posso te garantir que vale a pena o esforço de acordar cedo para presenciar essa beleza de momento!
Depois, siga para o Preah Khan um antigo monastério budistas que já teve 1000 monges morando por lá. Este local impressiona pela descrição da decoração e pelas raízes de árvores que tomaram conta das estruturas.
Adorei essa vibe Indiana Jones, Tomb Raider dos templos cheios de ruínas, torres, árvores com raízes gigantescas e uma atmosfera super aventureira.
Próximo ao Neak Pean fica o templo Ta Som, que é bem pequeno mas tem uma aparência bem interessante e fotogênica. Uma de suas torres foi tomada por uma árvore de figos considerada sagrada e por isso atrai muitos devotos.
O Neak Pean é um templo simpático com muitas ruínas e construído em forma de ilha. Chegar lá é uma aventura por si só, pois vai atravessar uma ponte de madeira para entrar no templo e se sentir ainda mais num cenário de filme.
Este foi um foi um dos templos mais diferentes que vimos por lá, já que está situado numa ilha isolada numa espécie de pântano do Camboja. Esta água do pântano é conhecida por seus poderes mágicos, mas banhar-se por lá é proibido, então nem se anime.
Surpreendentemente, a estrutura interna do templo impressiona pela delicadeza contrastante com o aspecto dramático do pântano. E faz deste templo um dos mais únicos do complexo!
East Mebon e o Prasat Pre Rub merecem uma visita para apreciar os seus terraços e torres imponentes. Esse último templo foi construído como homenagem à deusa Chiva e é uma das pérolas do Angkor Wat.
Pronto, no final do tour você estará bem cansado já que começou o dia super cedo para assistir ao nascer do sol. Agora é só relaxar e se tiver mais um dia, preparar para mais uma aventura!
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PROGRAMAÇÃO PARA O TERCEIRO DIA
Depois da overdose de templos nos dias anteriores você certamente vai querer pegar leve no terceiro dia e diminuir o ritmo das visitas.
Por isso, pode começar o passeio pelo complexo cedo e voltar no começo da tarde para aproveitar a cidade de Siem Raep ou a piscina seu hotel ou começar o dia mais tarde, depois do almoço e aproveitar a visita aos templos durante a tarde – fica à seu critério!
As suas opções de templos ou outras atrações para o terceiro dia são mais afastadas, então você terá que fazer o passeio com tuk tuk e negociar o preço a depender do que pretende fazer e de quanto tempo que pretende gastar.
Boas ideias de atrações para visitar no terceiro dia são:
O Angkor National Museum não está nos planos de viagem de todo mundo que viaja para Siem Raep, mas eu visitei e simplesmente adorei. Este museu tem uma estrutura bem interessante e narra a história de Angkor Wat de forma bem interativa. É um excelente passeio para o primeiro ou último dia de viagem por lá!
Phnom Bok este templo está situado a menos de 20 km de Siem Raep e é super calmo e pitoresco. Para chegar lá você terá que subir 635 degraus para chegar no topo, mas será recompensado por uma vista linda de campos de plantação de arroz e do Lago Tonle Sap.
Já o Banteay Srei é um templo pequeno e fora de Angkor Wat ( 30 km distante e pode usar o ingresso dos dias anteriores para entrar), mas que surpreende pela sua arquitetura e decoração.
Todo construído em pedra rosada e com esculturas cuidadosamente talhadas nas paredes do templo, este é um dos poucos templos que resistiu ao tempo quase intocado.
Banteay Samre é um templo no estilo do imponente Angkor Wat e que pode ser visitado no terceiro dia.
O Kbal Spean é um rio que tem uma pequena cachoeira e considerado sagrado. Tem várias esculturas hinduístas nas suas margens, e para chegar lá você terá que caminhar em subida por 45 minutos. Vale a pena? Diria que depende e que fica a seu critério definir quais são os seus interesses.
LEIA TAMBÉM: Todas as dicas de Siem Raep, com sugestões de atrações, passeios, restaurantes e hotéis.
DICAS EXTRAS
DOS ANGKOR WAT
ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO EM ANGKOR WAT
Você pode levar lanches para comer durante a sua visita ao complexo Angkor Wat, mas vale saber que há diversas barraquinhas que vendem refeições e snacks espalhadas por lá.
Frutas frescas como abacaxi,manga, cocos e melancias são amplamente ofertadas nestas barraquinhas, assim como lanches diversos e refeições. Eu almocei um fried rice por lá e não tive problemas, mas sugiro que fique de olho na higiene do local para evitar surpresas desagradáveis.
Em relação à hidratação, você deve sempre ter em mãos garrafas de água pra aliviar o calor intenso do Camboja e garantir que terá energia para explorar o complexo.
Se tiver contratado um tuk tuk, saiba que a maioria leva um cooler cheio de água e este serviço está incluso no valor negociado. Alternativamente, você pode comprar água em um dos vários stands espalhados por lá.
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O QUE VESTIR EM ANGKOR WAT
Preste atenção nestas dicas sobre como se vestir, pois elas são super importantes para uma visita bem sucedida ao Angkor Wat.
Para entrar nos templos e explorar o complexo, homens e mulheres precisam estar vestindo roupas roupas cobrindo os joelhos e ombros.
Este é um complexo religioso e exige que os visitantes respeitem as suas tradições, ainda que a temperatura esteja super quente (prepare-se, pois vai estar!).
Sendo assim, shorts e saias curtas, assim como camisetas regatas são inadmissíveis por lá. E as melhores peças de roupas para visitar o Angkor Wat sem problemas são:
Saias e vestidos abaixo do joelho
Calças folgadas e de tecido leve cobrindo o joelho
Bermudas folgadas na altura do joelho
Camisetas t-shirts cobrindo o ombro. Alternativamente, você pode usar blusas sem manga e levar uma encharpe leve para cobrir os ombros!
Sapatos confortáveis são um “must”, pois você vai caminhar bastante por lá
Não se esqueça também de levar protetor solar, óculos de sol, um chapéu e repelente de mosquitos para a sua visita ao Angkor Wat.
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